Bahia registra mais de 24,5 mil casos de dengue, zika e chikungunya em 2022
Foto ilustrativa: Camila Souza/GOVBA

A Secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, se reunirá nesta quinta-feira (8), às 9h, com 62 prefeitos para discutir estratégias eficazes no combate à Dengue na Bahia. Até 31 de janeiro de 2024, o estado registra uma redução de 23,5% no número de casos em relação ao mesmo período de 2023, contudo diversos estados brasileiros estão em situação epidêmica. O encontro visa fortalecer a cooperação entre as autoridades locais e a gestão de saúde, buscando soluções conjuntas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

A colaboração entre municípios torna-se essencial para implementar medidas coordenadas e abrangentes, desde ações de prevenção até o reforço nos sistemas de monitoramento e tratamento. Durante a reunião, a Secretária abordará temas como a mobilização da comunidade, a distribuição de materiais informativos e a intensificação das campanhas de conscientização.

Link Personalizado

📱💻Clique aqui e acesse o ba.gov.br. Informações do estado e diversos serviços, tudo em um só lugar.

Vacina

O Governo Federal divulgou a lista de cidades que vão receber a vacina contra a dengue. Ao todo, foram incluídos 115 municípios baianos que devem receber as primeiras remessas do imunizante nos próximos dias, como explica a secretária Roberta Santana.

“Conduzido pelo presidente Lula e pela ministra Nísia, o Brasil é o primeiro país a fazer a aquisição dessa vacina. O cenário da Bahia está um pouco melhor do que o restante do país em virtude das ações de eliminação dos criadouros realizadas desde novembro do ano passado, bem como das formas aladas do mosquito. A vacina vai chegar, mas precisamos ter a consciência de que será uma solução de médio a longo prazo. Atualmente, 80% dos criadouros estão nas residências, o que significa que cada um tem que fazer a sua parte”, alerta Santana.

Inicialmente, o público-alvo será composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, após os idosos, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Ascom/Sesab