Foto: Divulgação/CBPM

Com a missão de ampliar os investimentos, atraindo novas indústrias para a Bahia a partir da mineração, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) tem marcado forte presença em eventos internacionais do setor. Integrando as comissões brasileiras, a empresa participou da Prospectors & Developers Association of Canada (PDAC), apresentando a diversidade mineral do estado, e do Comitê Brasil-China, para acompanhar o comportamento da indústria chinesa e de outros países. E essas missões internacionais já começaram a dar resultados.

Representantes da Sul Americana de Metais (SAM), empresa de capital chinês ligada à Honbridge Holdings, estiveram na Bahia para conhecer o Projeto Grafita, em Ipirá. Acompanhada pelos geólogos Judiron Santiago e Luiz Fernando Souza, a comitiva visitou a litoteca, localizada em Simões Filho, onde ficam arquivados os testemunhos geológicos e geoquímicos da CBPM, e depois seguiu para inspeção de campo no município.

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Durante o reconhecimento de área, foram recolhidas amostras para análise. Confirmado o interesse, o próximo passo é se reunir com a diretoria da CBPM para discutir proposta.

O empenho da mineradora foi após conversas em uma das missões da China. A CBPM já esteve no país em três ocasiões. A última foi no começo desse mês, com o chefe de Projeto Gemam (Gerência de Empreendimentos Minerais e Gestão Ambiental), Reginaldo do Amaral. Anteriormente, participaram do Comitê o chefe de gabinete Carlos Borel Neto, e o diretor administrativo e financeiro, Inácio Mattos, além do geólogo Williame Cocentino.

Francesa

Outra que se interessou pelos projetos de mineração da Bahia foi a Eramet, empresa de mineração e metalurgia de capital francês, presente em 20 países, também voltada para a transição energética. A reunião, realizada na CBPM, na terça-feira (12), teve o objetivo de amadurecer as conversas iniciadas durante a PDAC, a fim de prospectar mais investimentos para a Bahia, através de projetos minerários no estado. Dessa vez, o que chamou a atenção foi a Província do Norte, no médio São Francisco, de cerca de 200 quilômetros, rica em níquel, cobre e cobalto, ferro-titânio-vanádio, grafita e fosfato.

De acordo com o presidente Henrique Carballal, a vinda do grupo revela um retorno imediato da participação da CBPM nessa edição da maior convenção internacional de mineração – a PDAC -, que aconteceu no começo desse mês, no Canadá: “a nossa conversa aqui é fruto do que foi apresentado pela delegação baiana durante todo o evento, principalmente, no Brazilian Mining Day, quando palestramos para representantes de diversos países”.

Fonte: Ascom/CBPM