Foto: Acervo/Embasa

No princípio, eram as fontes. Irrompendo do solo em vários pontos, as nascentes foram um dos motivos para que os portugueses estabelecessem Salvador como capital da colônia. Somente no século XIX, em 1853, a população passou a ter uma alternativa às fontes e chafarizes públicos, com o surgimento da Companhia do Queimado. O primeiro reservatório elevado da cidade, e o primeiro em alvenaria do Brasil, construído em 1856 no local conhecido como Cruz do Cosme, marcou tanto a paisagem que o bairro acabou sendo chamado de Caixa d’Água. A inauguração do reservatório ficou a cargo do imperador D. Pedro II.

Hoje, Salvador tem 31 grandes reservatórios de distribuição, todos operados pela Embasa. Essas estruturas armazenam água em pontos altos, para possibilitar o abastecimento de imóveis situados em alturas diferentes. Isso porque as ladeiras que fazem parte do charme da cidade também significam uma dificuldade a mais para o fornecimento, exigindo grande pressão para que a água consiga subir até as ruas mais altas.

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Foto: Acervo/Embasa

O maior de todos os reservatórios é o do Cabula, considerado o coração do sistema de abastecimento de Salvador.  Na verdade, trata-se de um parque formado por 5 reservatórios, com capacidade total de armazenar 36,5 milhões de litros de água, para distribuir em 92 bairros. O mais icônico deles é o reservatório elevado em forma de cálice, que tem 27 metros de altura e se destaca no panorama. Já na Federação, o reservatório elevado é referência na cidade desde 1979, quando foi construído, e tem 38 m de altura, a mesma da estátua do Cristo Redentor, que fica no topo do morro do Corcovado, no Rio de Janeiro.

Foto: Acervo/Embasa

Outra marca importante do saneamento no cenário soteropolitano está no bairro do Rio Vermelho, que abriga a primeira estação de condicionamento de esgoto da cidade. Implantada pela Embasa no início dos anos 70, essa estação atualmente coleta, condiciona e dá destinação segura a 70% do esgoto produzido na cidade, o que equivale a 383,3 milhões de litros por dia. Sua torre colorida marca o visual da região do Lucaia.

A história do saneamento básico em Salvador também é a história de serviços públicos que precisam acompanhar uma cidade sempre em movimento. Muitas vezes, com a ocupação espontânea de áreas de encosta ou margens de rio, que representam enormes desafios para os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Por isso, a Embasa trabalha todos os dias para ampliar e melhorar a qualidade dos serviços prestados, com o objetivo de atender os soteropolitanos cada vez melhor.

Fonte: Ascom/Embasa