As vendas do comércio varejista da Bahia registraram expansão de 4,6% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2012. O desempenho é atribuído à comemoração dos festejos dos dias das crianças. No varejo nacional a taxa também positiva foi de 5,3%, considerando a mesma base de comparação.

As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Sete de um total de oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos – livros, jornais, revistas e papelaria (22,5%); móveis e eletrodomésticos (15,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,4%); combustíveis e lubrificantes (5,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%) e tecidos, vestuário e calçados (1,1%).

O segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação teve taxa negativa de 25,6%. Para os subgrupos de super e hipermercados, de móveis, e de eletrodomésticos os resultados apurados foram positivos em 3,4%, 10,2% e 19,7%, respectivamente.

Ampliação no setor de móveis e eletrodomésticos é destaque

A expansão de 15,2% registrada para o segmento de móveis e eletrodomésticos o posiciona como o principal impulsionador dos negócios para o varejo baiano em outubro. A política de incentivo do governo ao consumo, por meio da manutenção de alíquotas de IPI reduzidas para os produtos comercializados no ramo e o programa Minha Casa Melhor, continuam justificando o comportamento.

Quando desagregado, observa-se que a maior contribuição foi das vendas de eletrodomésticos, embora a desvalorização cambial tenha comprometido a venda de alguns produtos eletrônicos comercializados pelo ramo.

O segmento de combustíveis e lubrificantes ocupou a segunda posição, com um crescimento de 5,4% nas vendas, em relação a igual mês do ano passado. A competição entre os postos resultou na redução dos preços dos combustíveis utilizada pelas principais bandeiras instaladas no estado.

O terceiro maior impacto para o varejo baiano foi do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que apresentou uma expansão nas vendas na ordem de 1,8%, comparado a igual mês de 2012.

Segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista, a atividade foi impulsionada pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento e da estabilidade do emprego, apesar da elevação dos preços registrada para o Grupo de Alimentação no domicílio do IPCA.