Depois de 20 dias interditada, a Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Hospital Roberto Santos foi reinaugurada agora há pouco pelo secretário da Saúde, Jorge Solla. Foram investidos, aproximadamente, R$ 2 milhões na reforma física e aquisição de novos equipamentos (monitores multiparamédicos e respiradores) da unidade, que registra taxa de ocupação de 100%.

Com um total de 623 leitos, o Roberto Santos é o maior hospital do Norte/Nordeste. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são 22 leitos, além dos dez da área de semi-intensiva que agora foram completamente reequipados. São normalmente encaminhados para a Unidade Semi-Intensiva os pacientes que ainda necessitam de atenção especial após terem saído da UTI, a exemplo dos estágios pós-operatórios.

No caso da unidade do Roberto Santos, a interdição foi promovida pela própria Secretaria de Saúde após constatar a falta de condições para atender aos pacientes, com equipamentos quebrados, infiltrações e mofos nas paredes, entre outros problemas que se agravaram desde o ano passado. “A unidade estava funcionando já algum tempo apenas como uma enfermaria, por não estar devidamente aparelhada para os procedimentos semi-intensivos”, explicou o diretor-geral do hospital, Sebastião Mesquita.

A média de atendimentos no hospital é de 12 mil pacientes por mês, sendo 125 geralmente precisam de internação com atendimento intensivo. Só na Unidade Semi-intensiva, a média mensal é de 45 pacientes utilizando os serviços na intermediação de internações entre a enfermaria e a UTI, e vice-versa. Por plantão, são escalados quatro médicos intensivistas: três para a UTI e um para os atendimentos semi-intensivos.