Fatores que contribuem para a ocorrência, principais causas, sintomas, medidas de prevenção, além de aspectos importantes para o controle da raiva dos herbívoros, foram os principais assuntos tratados pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) no 1º Fórum da Raiva dos Herbívoros, que terminou hoje (4), no auditório do Salvador Praia Hotel, em Ondina.
A Adab apresentou painéis com os temas Epidemiologia da Raiva dos Herbívoros na Bahia e Identificação de Áreas de Risco para a Raiva no Município de Salvador, apresentados pelo coordenador do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros, José Neder, e pelo médico veterinário Jorge Ribas, respectivamente.
Segundo o coordenador da Adab, é preciso que todos percebam que a raiva dos herbívoros é uma questão de saúde pública, “porque pode causar a morte não apenas do animal, mas também dos seres humanos”. Portanto, disse, essa enfermidade precisa de controle eficiente.
Dezesseis médicos veterinários da Adab participaram do encontro, que teve como objetivo a atualização dos conhecimentos sobre a zoonose. Somente entre janeiro e agosto deste ano, a Adab atendeu 40 focos no estado, tendo capturado 360 morcegos hematófagos.
Além do controle dos morcegos hematófagos, a agência realiza periodicamente ações de educação sanitária com criadores, estudantes e profissionais de saúde. Dessa forma, a agência espera mobilizar a comunidade e demais órgãos envolvidos no controle da doença.
Os sintomas apresentados pelos animais infectados pelo vírus da raiva são tremores musculares, engasgo, paralisia dos membros posteriores, tristeza, salivação abundante, mudança de comportamento e andar cambaleante. A morte é inevitável e ocorre entre dois e 10 dias após o início dos sintomas.