Trabalho da Rede Baiana de Biocombustíveis merece destaque

O trabalho desenvolvido pela Rede Baiana de Biocombustíveis (RBB) foi destacado por representantes de setores do Governo, em uma reunião na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O encontro aconteceu ontem (31), um dia depois da Indústria Brasileira de Resinas Ltda (IBR) anunciar a ampliação de sua meta de produção do biocombustível na Bahia, de 20 mil para 100 mil metros cúbicos anuais.

Com coordenação executiva da Secti, a RBB se propõe a mobilizar instituições que possuem relação com o tema, para que elas interajam, discutindo e elaborando projetos relacionados à cadeia produtiva do biodiesel. O secretario de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, acredita que com o apoio da RBB é possível promover a interação entre o governo, universidades públicas e privadas, empresas e organizações não governamentais, e agricultores.

Na semana passada, Ferreira esteve em reunião com representantes de trabalhadores rurais na Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), quando afirmou que o biocombustível será uma alternativa para o desenvolvimento da agricultura familiar, a partir do plantio em larga escala das matérias-primas que são utilizadas para sua fabricação, como a mamona e o pinhão-manso. Ontem, ele voltou a falar sobre o foco social deste combustível e citou que é importante que o plantio da mamona seja feito de acordo com a policultura típica do estado.

Para o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos, a Bahia tem um posicionamento de destaque na produção de diversas oleíferas, sendo o maior produtor brasileiro de mamona, e um dos maiores de algodão, soja e dendê.

Também participaram do encontro o secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Edmon Lucas, a chefe de gabinete da secretaria de Infra Estrutura, Sandra Dórea, o chefe de gabinete da Casa Civil, Carlos Palma de Mello, o chefe de gabinete da Secretaria do Planejamento, Romeu Temporal, o chefe de gabinete da Seagri, Carlos Eduardo Sodré e o superintendente de Agricultura Familiar da Seagri, Ailton Florêncio.