A Fundação Pedro Calmon, através da Diretoria de Bibliotecas Públicas, presta amanhã, às 9h, uma homenagem ao cineclubista baiano Luiz Orlando da Silva, dando o seu nome à sala de projeção de audiovisuais da Biblioteca Pública do Estado (Rua General Labatut, n.º 27 – Barris).  A sala recebe, diariamente, centenas de estudantes e pesquisadores para exibição de obras raras do cinema nacional e mundial.

A colocação da placa alusiva a Luiz Orlando tem o intuito de celebrar a memória do ativista do movimento cineclube brasileiro, reconhecendo seu trabalho pela divulgação e valorização do cinema e da participação negra na arte cinematográfica. O cineclubista faleceu em 2006, aos 61 anos, deixando um enorme acervo de produções para o cinema e o reconhecimento de todos por seu trabalho envolvendo a Sétima Arte.

Luiz Orlando também reuniu, como parte de seu acervo, a contribuição de atores, diretores, roteiristas e produtores cinematográficos negros. Respeitado por críticos e cineastas internacionais, ele era convidado a prestar assessoria em diversos festivais de cinema ao redor do mundo. No Brasil, foi curador do Festival de Cinema Panafricano e auxiliou Guido Araújo na Jornada Internacional de Cinema da Bahia, além de ser suplente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV-BA).

A homenagem integra a programação da I Mostra de AudioVisual Luiz Orlando, promovida pela Fundação Cultural Palmares/MinC, que acontece até amanhã (6) na Sala Walter da Silveira, na Biblioteca Pública.