Dirigentes e técnicos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria de Planejamento, estiveram reunidos hoje (9) com representantes das instituições envolvidas no Viver Melhor II para fechar parceria no programa de desenvolvimento social, habitação e infra-estrutura urbana do Governo do Estado. No encontro, o consultor do Banco Mundial (Bird), Francesco di Villarosa, ressaltou a importância da participação da SEI para que o projeto atenda ao rigor técnico e científico exigido pelo banco, financiador do programa.

“Há uma necessidade fundamental do projeto ter a parceria da SEI para garantirmos o nível de qualidade pretendido”, informou o consultor. O diretor-geral da SEI, Geraldo Reis, acertou a participação do órgão, neste momento, fornecendo apoio técnico e metodológico para aplicação das pesquisas e elaboração dos indicadores que vão medir os efeitos das etapas já realizadas e instrumentalizar os próximos passos. O Viver Melhor II prevê intervenções articuladas de ordem social, econômica e físico-ambiental em áreas de alta vulnerabilidade do Estado. Atualmente, está em atuação em três localidades: nos bairros do Pau da Lima (Salvador), Malhado (Ilhéus) e Avenida Anchieta (Feira de Santana).

Na reunião, o diretor de estudos da SEI, Edgard Porto, aproveitou para informar que foram concluídos alguns trabalhos que contêm informações importantes sobre a dinâmica da pobreza na Bahia, com um recorte territorial, e que podem contribuir para a formulação de políticas públicas sob a responsabilidade dos diversos órgãos e secretarias do Governo da Bahia. Para divulgar esses trabalhos, a SEI convocou um encontro com todo o secretariado do Estado, na próxima quarta-feira (14), às 14h30, no auditório da Agerba (Centro Administrativo da Bahia, 4ª Av, nº 435).

No encontro, vão ser apresentados estudos que mostram como as manchas de pobreza se deslocaram na Bahia entre os anos de 1991 e 2000, apresentando uma caracterização das famílias pobres por regiões baianas e com dados sociais e econômicos dos setores censitários das maiores cidades do Estado.