Os dois hospitais com maior volume de atendimento no Carnaval, o Geral do Estado (HGE) e o Roberto Santos (HRS) receberam hoje (17) a visita do secretário da Saúde, Jorge Solla, que esteve checando as condições de atendimento e o reforço nos plantões das duas unidades.

Sem superlotação, os dois hospitais vêm prestando assistência adequada à população, mas ainda abrigam muitos pacientes que poderiam ser atendidos nos postos de saúde existentes nos circuitos da festa.

“Há postos de emergência nos circuitos do Carnaval, onde podem ser prestado o atendimento médico, e é importante que o folião identifique as unidades mais próximas. Se houver necessidade, o paciente pode ser transferido para um hospital”, afirmou Solla.

Segundo ele, são casos de pequenas suturas, contusões, quedas sem traumatismo, que não demandam assistência hospitalar. “Tivemos até um caso de uma jovem com amigdalite”, disse o diretor-médico do HGE, Antônio Porto Antico.

Para atender à demanda do Carnaval, o HGE e o Roberto Santos receberam reforço em todas as equipes de plantão e no fornecimento de medicamentos e material médico-cirúrgico.

Também foi reforçada a estrutura de atendimento nos hospitais Ernesto Simões Filho, João Batista Caribé, São Jorge e Eládio Lasserre, e nas unidades de emergência do Curuzu, Pirajá, São Caetano, Plataforma e Cajazeira 8, embora a demanda maior seja registrada, todos os anos, no HGE e no HRS.

A visita aos dois hospitais, explicou o secretário, também tem como objetivo observar o que pode ser melhorado, em termos de prestação do atendimento médico, no Carnaval de 2008.

“A partir dos dados do Carnaval deste ano, vai ser possível fazer uma avaliação, estudar melhor o perfil das duas unidades, e vamos ter mais tempo para planejar e aperfeiçoar o atendimento na próxima festa”, disse.

Ocorrências

Nos cinco hospitais e quatro unidades da Sesab, havia sido contabilizadas apenas 63 ocorrências até as 15h de hoje, desde a quinta-feira. O HGE lidera, registrando um total de 34 ocorrências.

Para Humberto Carrera, coordenador do Setor de Ortotrauma do HGE, a maioria dos casos atendidos ali não tem relação com o Carnaval. “Muitos deles são acidentes com veículos em todo o estado. Desde o início do ano, o movimento cresceu. Comparando com outros anos, esses dias de Carnaval estão tranqüilos”, afirmou.

No Hospital Roberto Santos, a movimentação é sempre muito menor que no HGE, com apenas quatro casos registrados até as 15h deste sábado, três deles por agressão. O diretor-geral do HRS, Roberval Gonzalez de Miranda, acompanhou o secretário na visita às instalações do hospital.