“É uma satisfação compartilhar com os angolanos as experiências e desafios da educação ambiental na Bahia”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos, ao saudar a delegação angolana que visitou a  sede do órgão, no CAB.  “Essa é uma área estratégica além, de ser uma das mais sensíveis à inovação, pois dialoga intensamente com as novas tecnologias”, falou.

A missão de técnicos do Ministério de Urbanismo e Ambiente (Minua) de Angola está na Bahia para conhecer as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas no setor. A iniciativa é fruto do acordo de cooperação técnica, econômica e científica firmado entre o Brasil e a Angola, através dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) brasileiro e do Minua.

Durante a visita, a diretora de Educação Ambiental da Semarh, Tita Vieira,  apresentou projetos e programas da secretaria. “Um mapeamento do setor no estado está sendo feito para promover a transversalidade, fortalecer os fóruns, comitês de bacias e conselhos gestores das Áreas de Proteção Ambiental e para articular as ações de educação ambiental com os coletivos educadores”, disse Tita. Ela afirmou que o mapeamento é fundamental para nortear as políticas públicas da Semarh.   

Integrando a missão, a diretora de Educação Ambiental do Minua, Joaquina Brás, conheceu trabalhos da Bahia que poderão apoiar a construção do Programa Nacional de Educação Ambiental de Angola.  Segundo ela, não há grande sensibilidade no seu país para tratar das questões ambientais. “Enfrentamos sérios problemas de saneamento, lixo, desmatamento e queimadas. Sabemos que o processo de educação ambiental é longo, por isso estamos buscando experiências bem sucedidas em estados brasileiros que estão mais avançados”, disse.

“A idéia dessa visita é mostrar como a Política Nacional de Educação Ambiental funciona efetivamente nos estados. Aqui na Bahia existem experiências significativas que podem ser melhor aproveitadas. Esperamos que o governador  Wagner possa avançar e priorizar as políticas públicas do setor no estado”, afirmou o membro da Diretoria de Educação Ambiental do MMA, Heitor Medeiros.