O calendário oficial só destinou a eles um dia, mas em 59 escolas baianas todo dia é dia de índio. Atualmente existem na Bahia 12 povos distribuídos em 21 municípios e 6.250 estudantes matriculados na educação indígena. Há ainda um grande contingente estudando fora das aldeias. Para a coordenadora de Educação Indígena da Secretaria Estadual da Educação (SEC), Suzana Martins, o setor representa um grande desafio porque a educação escolar indígena rompe com o padrão estabelecido, uma vez que requer um modelo de educação diferenciada. “É desafiante, mas ao mesmo tempo apaixonante. É um trabalho de construção coletiva de uma política pública educacional junto com as lideranças indígenas”, avalia.