LOCAL: Centro Histórico de Salvador.
DATA: 03.10.07 (quarta-feira).
HORÁRIO: 10h.

O QUE É: Inauguração de imóveis inclusos na sétima etapa do projeto de requalificação do Centro Histórico de Salvador.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

EVENTO: Serão inaugurados dois dos 76 casarões em processo de restauração. Os imóveis de diferentes tipologias, com um e dois quartos, ocupam os antigos casarões de nº 10 da Rua 28 de Setembro e o nº 21 da Rua São Francisco. O primeiro abriga oito apartamentos e o segundo três, que serão entregues aos moradores que já residiam na área e optaram por ali permanecer. Os dois prédios tiveram suas fachadas originais recuperadas e também foram mantidas as mesmas volumetrias, já que se trata de área tombada.

7ª ETAPA: Prevê, além da recuperação e readequação de 76 imóveis, que serão transformados em 337 unidades habitacionais – com um, dois ou três dormitórios e áreas de 26 a 55 metros quadrados – e 55 pontos comerciais, também a restauração de sete monumentos históricos, num investimento na ordem de R$ 25,9 milhões. As obras estão sendo executadas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

PARTICIPANTES: Estarão presentes na ocasião o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira; o governador Jaques Wagner; o coordenador nacional adjunto do Programa Monumenta, Robson Antônio de Almeida; a diretora da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Maria del Carmen, e o secretário de Cultura do Estado, Marcio Meirelles.


PROGRAMA MONUMENTA: Visa à revitalização de centros históricos urbanos, a partir da recuperação de seu patrimônio histórico e cultural. O progarma do Ministério da Cultura é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O planejamento e a gestão de ações integradas, públicas e privadas, além da recuperação do patrimônio histórico como forma de inclusão social, é o que orienta a sétima etapa da revitalização do Centro Histórico de Salvador.

HISTÓRICO: O conceito do projeto de revitalização foi consolidado há mais de 16 anos, entretanto, nesse período, 1.674 famílias de moradores do Pelourinho foram expulsas para que as áreas restauradas fossem transformadas em um centro comercial e cultural. Em 2002, o governo federal reformulou a concepção da idéia, que passou a ter o objetivo de abrigar os antigos moradores em imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).