Avaliar as ações em andamento e definir novas estratégias para vigilância e controle da leishmaniose tegumentar americana (LTA) na Bahia, de modo a reduzir a incidência da doença. Este é o principal objetivo do seminário que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), promove nos dias 6, 7 e 8 deste mês, no Hotel Vila Velha.

O evento reunirá coordenadores da Divep, das Diretorias Regionais de Saúde (Dires) e dos municípios considerados de alto risco para a doença, além de representantes dos núcleos de entomologia e do Programa das Leishmanioses nas regionais.

Também conhecida como ferida brava ou úlcera de bauru, a leishmaniose tegumentar americana é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis mais importantes doenças infecciosas, pelo seu alto coeficiente de detecção e capacidade de produzir deformidades.

Na Bahia, onde a LTA se constitui em sério problema de saúde pública, aconteceram seis casos por 100 mil habitantes, colocando o estado como o 11º maior coeficiente do Brasil (14,44) e o 3º da região Nordeste (15,91).

Durante o Seminário de Vigilância e Controle da LTA na Bahia serão abordados temas como Situação Epidemiológica da LTA no Mundo e no Brasil, Situação Epidemiológica e Entomológica da LTA na Bahia, Vetores da LTA, Educação em Saúde no Controle da LTA, Importância da Atenção Básica no Diagnóstico e Tratamento da LTA e Organização das Ações de Vigilância e Controle da LTA.

Sintomas

A LTA é uma doença infecciosa causada por um protozoário – Leishmania braziliensis – transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos flebotomídeos infectados, principalmente os conhecidos popularmente como birigui, mosquito-palha e corcundinha.

Em geral, a doença não leva o paciente à morte, mas causa lesões cutâneas deformantes e dolorosas. O principal sintoma é o surgimento de lesões na pele e mucosas do nariz, boca e garganta.