Em busca de dar maior visibilidade à Bahia, mostrando seu potencial como oportunidade de negócios, o governo baiano tem se empenhado em divulgar o estado por todo o Brasil e países do mundo na tentativa de captar investimentos dos setores público e privado. É com essa tarefa que uma missão baiana, formada pelo governador Jaques Wagner, pelos secretários Rafael Amoedo, da Indústria e Comércio, e Fernando Schmidt, do Gabinete do governador, pelos presidentes do Promo, Ricardo Saback, e da Codeba, Marco Antônio Medeiros, entre outros representantes do governo, e empresários baianos, segue nesta quarta-feira (14) para a China, onde permanece até o próximo dia 25 e mantém uma série de contatos com o empresariado daquele país.

A agenda da delegação baiana prevê reuniões com empresários, especialmente dos setores de turismo, portos, ferrovia, nas áreas mineral, de etanol e de semicondutores. De acordo com o governador, as gestões do Estado nessa garimpagem para atrair novas fontes de investimento buscam aumentar a capacidade de oferta de emprego e geração de renda para os baianos. “Cada investimento que eu consiga trazer de lá, que eu consiga atrair, ao se instalar vai gerar emprego desde a época da construção do empreendimento até depois de ele estar em pleno funcionamento”, resume Jaques Wagner.

Dos vários encontros de negócio que a missão baiana tem agendado, destaca-se a reunião com agentes de turismo, que acontece em Pequim, cidade onde o governador assinará um protocolo de intenções com o Conselho Chinês para Promoção do Comércio Internacional. Num encontro no consulado brasileiro em Xangai, a delegação vai conversar com operadores de turismo. O governador vai visitar o terminal de container do porto de águas profundas, também em Xangai, e almoça com representantes do grupo Sateri, de celulose.

Durante sua estada em Xangai, Wagner assina um protocolo de intenções com a Paili Bahia, empresa que atua na área de mineração, além de reunir-se com o Conselho Econômico e Social da China e um grupo de empresários dos setores de agronegócios, aviação e infra-estrutura de portos.

O governador explica que quando uma missão vai tentar captar investimentos, está realmente de olho no resultado disso. “As pessoas não entendem que quando a gente vai buscar novos investimentos, a graça é a conseqüência desse investimento. E a conseqüência sempre é gerar mais emprego, mais inclusão social, porque é evidente que a grande política social é a geração de trabalho, emprego e renda. É isso que as pessoas querem para viver com cidadania e dignidade. É isso que busco oferecer para cada baiano”, diz Wagner, otimista quanto ao resultado de mais essa viagem.