Bate-papos tecnológicos, cursos de laticínios para processamento artesanal do leite de cabra e de vaca e oficinas para produção de arranjos florais, com a participação de mais de 250 pessoas, foram os principais destaques da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) na Fenagro 2007, que terminou domingo. Na sexta-feira (30), durante a visita do governador Jaques Wagner e do secretário da Agricultura, Geraldo Simões, ao estande institucional, foram lançadas três publicações voltadas à agricultura familiar.

Outras atividades, como as ações desenvolvidas nos 10 centros de profissionalização e o lançamento de três cartilhas sobre coco, mandioca e flora apícola, também atraíram produtores, técnicos, estudantes e curiosos em geral para visitação aos estandes da empresa, vinculada à Seagri.

“Para a apresentação dos trabalhos, a preocupação maior da empresa foi com a linguagem utilizada, de forma que possibilitasse uma melhor interação dos visitantes com as atividades demonstradas”, comentou o presidente da EBDA, Emerson Leal. Para realizar esse trabalho foram disponibilizados mais de 50 pesquisadores e extensionistas para prestar explicações sobre cada assunto abordado.

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Outro recurso adotado pela empresa, em parceria com a Seagri, foi a montagem de uma casa residencial, com utensílios fabricados a partir de produtos agropecuários. Couro de bovino virou tapetes e sofás. Couros de caprino, peixe e sisal foram transformados em utensílios de decoração e de uso pessoal. Cera de abelha virou velas e sabonetes. O algodão transformou-se em roupas de cama, toalhas de banho e de prato. A cana-de-açúcar virou combustível, e o coco, em xaxins para plantas, entre outros produtos.

“A nossa intenção é informar aos públicos urbano e rural, particularmente, aos agricultores familiares e pecuaristas, as ações de pesquisa, assistência técnica e extensão rural, e profissionalização desenvolvidas pela empresa em parceria com os demais órgãos competentes, em toda a cadeia produtiva”, comentou Leal.

Os visitantes conheceram as pesquisas desenvolvidas pela empresa com plantas oleaginosas – girassol, pinhão-manso, soja, mamona, dendê, dentre outras – para produção de biocombustível.