Representantes de empresas e instituições ligadas ao segmento de Tecnologia da Informação (TI) fecharam hoje (7) um acordo de repactuação para fortalecer o ciclo de desenvolvimento do setor. Na oportunidade, foi apresentado o novo modelo de governança para o Arranjo Produtivo Local de TI, que deverá ser composto prioritariamente por empresários. O evento foi promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti) e Sebrae.
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, o setor de TI possui extrema importância para o desenvolvimento da economia baiana e por isso está sendo priorizado por políticas públicas. “Este é um dos principais setores estratégicos para nosso Parque Tecnológico. Através de soluções de TI poderão ser resolvidos gargalos dos demais setores da economia, desde a fruticultura até áreas de ponta, como é o caso da biotecnologia”, disse. Ferreira aponta que as empresas de TI articuladas no arranjo produtivo estão recebendo apoio para ampliar mercados, capacitar profissionais, investir em inovação e aumentar a competitividade.
Através de um mapeamento, a Secti identificou a existência de cerca de 480 empresas do setor na Bahia. Para o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet – Regional Bahia (Assespro-Ba), Elton Almeida, o estado vive um momento de reposicionamento em relação ao segmento de TI, que viveu uma fase de expansão nas décadas de 70 e 80. “Foi uma época em que existiam na Bahia grandes centros de processamento de dados de instituições que com o tempo foram para outros estados”, disse. Em relação ao APL de Tecnologia da Informação, Almeida diz que vai atuar justamente no que os empresários mais precisam, que é na capacitação, consultoria de marketing e melhores práticas de gestão de negócios.
O Governo da Bahia está trabalhando com micro e pequenas empresas a partir dos Arranjos Produtivos Locais (APLs). Direcionado para impulsionar o desenvolvimento e a competitividade do setor empresarial, o Programa de Apoio Arranjos Produtivos Locais (APLs), é coordenado pela Secti, mantido em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e Sebrae/Ba.
Os arranjos produtivos reúnem várias empresas, principalmente micro e pequenas, voltadas geralmente para uma mesma atividade produtiva, com vínculos de articulação e cooperação. No modelo apresentado, a governança do APL de TI tem por finalidade definir, propor, apoiar e acompanhar ações para o desenvolvimento das atividades dos setores inclusos no referido arranjo.