O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), autarquia da Secretaria de Cultura da Bahia, encerra neste domingo (6), no Salão Nobre do Paço Maria Quitéria, em Feira de Santana, a exposição itinerante Ipac 40 Anos, que comemora as quatro décadas de sua fundação.

De acordo com o diretor geral do Ipac, Frederico Mendonça, a exposição traz retrospectiva da trajetória do órgão no processo de salvaguarda do patrimônio material e imaterial da Bahia. A montagem segue temáticas históricas, abordando desde a criação da Cidade do Salvador no século XVI até os dias de hoje, apresentando 30 painéis com textos, fotos e ilustrações que despertam interesse e compreensão de públicos de variadas faixas etárias.

O Governo do Estado, por meio do Ipac, já tombou quase 150 monumentos e imóveis e registrou seis manifestações culturais como bens imateriais como a Festa de Santa Bárbara, o Cortejo do 2 de Julho, a Capoeira, os Carnavais de Salvador e de Maragogipe. “Esta exposição é estratégica para a compreensão da história da salvaguarda no nosso Estado”, afirma Mendonça.

Novas ações sob a responsabilidade do Ipac também estão expostas como as salvaguardas dos patrimônios arqueológicos (testemunhos materiais do povoamento ancestral), espeleológicos (grutas, cavernas e fontes) e paleontológicos (fósseis de animais e vegetais).

O público assiste ainda ao vídeo de apresentação da mostra, que aborda a trajetória do órgão e explica quem são os agentes responsáveis pela preservação do patrimônio. A partir do dia 11, a exposição estará em Caetité, no sudoeste baiano. Mais informações no site www.ipac.ba.gov.br.