A reforma de 30 hospitais da rede estadual, reativação de leitos de UTI, reequipamento de unidades de saúde, aquisição de ambulâncias com instrumentos de última geração, qualificação e contratação de profissionais. Essas são iniciativas que estão mudando o quadro da saúde na Bahia. Os investimentos e as ações do governo se multiplicam em várias áreas, segundo avaliação do secretário da Saúde, Jorge Solla.

Dois grandes hospitais estão em processo de licitação. O Hospital do Subúrbio, em Salvador, será uma unidade de grande porte e complexidade para emergências, cujo atendimento, hoje, sobrecarrega o Hospital Roberto Santos e o Hospital Geral do Estado (HGE). Já o Hospital da Criança, em Feira de Santana, uma promessa de campanha do governador Jaques Wagner, vai se constituir numa referência para tratamento das doenças que acometem a população infantil.

Até o final deste ano, serão entregues mais três hospitais – Juazeiro, Irecê e Santo Antônio de Jesus. Em Salvador, já tiveram instalações reformadas, os hospitais Manoel Vitorino, Roberto Santos, HGE, Ana Nery, Batista Caribé e Dom Rodrigo de Menezes, além da Maternidade Tsyla Balbino e a Unidade de Emergência de Plataforma.

O secretário observa que outra preocupação da atual gestão é a qualificação e ampliação do quadro de pessoal. Ele destaca que foram contratados oito mil profissionais da área de saúde para melhorar o atendimento nas unidades.

O Estado adquiriu 12 ambulâncias equipadas como Unidade de Terapia Intensiva para reforçar o atendimento emergencial. A frota antiga estava sucateada. Cada UTI móvel custou R$ 162 mil, num investimento total de quase R$ 2 milhões.

As ambulâncias são equipadas com instrumentos de última geração – desfibrilador, estetoscópio, laringoscópio, bomba de infusão, ventilador pulmonar, incubadora para recém-nascidos. E a equipe médica é treinada para pronto-atendimento especializado.

Os péssimos indicadores de saúde da população levaram ainda a ações intensas na área sanitária. Contra sarampo, por exemplo, 1,2 milhão de pessoas foram vacinadas em 40 dias, além de intensificadas as campanhas de imunização contra gripe, raiva e poliomielite. O combate à dengue foi reforçado, o que aconteceu ainda com o acompanhamento e controle do surto de meningite viral.

Saneamento financeiro

As dívidas da Secretaria de Saúde, herdadas do governo passado, chegavam a R$ 206 milhões. “O estado acumulava débitos com fornecedores, descumpria contratos e contrapartidas com o Samu e a Farmácia Básica”, disse o secretário Solla. Hoje, as finanças saneadas permitem um melhor desempenho da Sesab. Dívidas pagas, compromissos honrados, hospitais já reformados e outros em processo, desenham um quadro mais promissor da área de saúde.