Com o objetivo de apresentar aos produtores as ações e os impactos do Plano de Aceleração do Desenvolvimento e Diversificação do Agronegócio da Região Cacaueira da Bahia (PAC Cacau), a Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com o Instituto Biofábrica e a Ceplac, investiu na atração dos cacauicultores para a 26ª Exposição Agroindustrial da Região Cacaueira da Bahia (Expoita), que foi aberta oficialmente na noite desta quinta-feira (9), no Parque de Exposições Antônio Setenta, em Itabuna.

Durante o evento, que vai até o domingo (12), os produtores vão poder entregar o termo de adesão no estande da Ceplac, para afirmar a vontade de renegociar ou liquidar sua dívida.

O prazo para a adesão foi prorrogado para o dia 14 de novembro e enquanto os bancos do Brasil e do Nordeste estiverem em greve, os agricultores poderão continuar entregando o documento nos escritórios da Ceplac ou da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).

De acordo com o diretor-geral da Seagri, Itazil Benício, que representou o secretário da Agricultura, Geraldo Simões, esse é um momento ímpar para que os produtores possam estar mais atentos ao PAC, além de poder mostrar o empenho do Governo do Estado, por meio da Seagri, para a recuperação da economia local.

“Estamos propondo uma interação entre produtor e governo, apresentando as ações da EBDA, que é o agente executor das atividades do PAC, e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que vai cuidar da sanidade vegetal, impedido o surgimento de pragas nas diversas lavouras previstas no plano”, afirmou.

No encerramento da Expoita, a Adab apresenta uma palestra sobre a prevenção da Monilíase do cacaueiro, doença mais agressiva que a vassoura-de-bruxa.

Até agora, só foram registrados casos da enfermidade, no Alto Amazonas, fronteira com o Peru. A doença atingiu países como Equador, Colômbia, Venezuela, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Peru, Honduras e Belize.

Biofábrica

Dentro das atividades da exposição, está a distribuição de 35 mil mudas de essências florestais, fruteiras e cacau.

Segundo explicou o diretor do Instituto Biofábrica de Cacau, Moacir Smith, as mudas foram doadas para sete instituições da região por meio do carnê “vale uma muda” para que as mesmas pudessem repassar aos produtores e reverter o lucro em favor das ações sociais prestadas por cada uma das entidades.

“Essa foi a forma que achamos de contribuir com a população mais carente da região. Estamos dando a oportunidade do pequeno agricultor ter acesso à mudas de qualidade e maior produtividade, além de proporcionar a essas entidades que continuem fazendo seus trabalhos sociais”, explicou.

Smith alertou que as mudas só poderão ser retiradas no estande durante a exposição, com a apresentação do “vale uma muda”. A expectativa é de que aproximadamente 15 mil agricultores familiares visitem o estande.