Pesquisadores, órgãos de imprensa e representantes de secretarias estaduais se reuniram, nesta terça-feira (21), no Palácio Rio Branco, para o lançamento do 5º Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano – Brasil, 120 anos da Abolição que, pela primeira vez, ocorrerá fora do continente europeu.

O evento será realizado de 3 a 5 de novembro, na Faculdade de Medicina da Ufba, no Terreiro de Jesus, quando especialistas do Brasil e de outros países debaterão sobre o trabalho forçado em suas diferentes modalidades. O objetivo é promover um espaço de diálogos e trocas de conhecimento acerca do período escravista e suas inúmeras conseqüências.

A iniciativa, pioneira no Brasil, é da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), por meio da Fundação Pedro Calmon, em parceria com o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (Ceaup), com o Programa de Pós-Graduação em História da Ufba, o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), a Pró Reitoria de Extensão da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) as secretarias estaduais de Promoção da Igualdade (Sepromi), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).

“Trazer esse Colóquio para Salvador é representativo, sobretudo por se tratar de uma cidade fortemente marcada pelas contribuições afro-brasileiras na sua formação e cultura, além de possuir o predomínio de afro-descendentes em sua população”, ressaltou a diretora de Arquivos da Fundação Pedro Calmon, Wlamyra Albuquerque, organizadora do colóquio. Mais informações pelo site www.fpc.ba.gov.br/coloquio.asp e telefones (71) 3116-6918 /6676.