Espetáculo inspirado no Brasil colonial e seus sintomas contemporâneos, segundo definição do seu criador, o coreógrafo alemão Felix Huckert, Engenho é a mais nova montagem do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), cuja estréia aconteceu em outubro, no TCA.

Resultado de uma parceria com o Instituto Cultural Brasil-Alemanha/Goethe Institute, o espetáculo será mostrado este mês ao público do interior baiano. Antes, porém, o BTCA realiza mais um ensaio aberto, amanhã (12), no piso C do TCA, às 15h30.

A companhia oficial de dança do Estado é mantida pela Secretaria de Cultura, através da Fundação Cultural e TCA, e tem como diretor artístico o bailarino Paullo Fonseca. O BTCA foi criado em 1981.

“O espetáculo, com cerca de duas horas, é inspirado no açúcar, no passado colonial do Brasil e seus sintomas contemporâneos, dividido em três partes: viagem, engenho e morte”. É o que explica o dançarino e coreógrafo Felix Huckert, que já atuou com o Tanztheater Wuppertal, da revolucionária coreógrafa alemã Pina Bausch, cujas montagens de dança-teatro valorizam a integração de todas as formas de expressão artística.

A trilha sonora de Engenho foi produzida com o músico e DJ baiano Boeing e mescla música eletrônica minimalista e canções da MPB.