Bahia quer obras de infra-estrutura para a Copa de 2014

Para discutir as obras e os novos projetos do PAC na Bahia em 2009, os secretários da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, e do Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence, se reuniram nesta quinta-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff. Foi decidido que os projetos devem levar em consideração as necessidades de infra-estrutura urbana com vistas à realização da Copa de 2014.

A ministra recebeu uma relação de obras prioritárias do governo da Bahia no valor de R$ 736 milhões, sendo R$ 136 milhões referentes às obras e projetos de mobilidade urbana, que envolvem a construção de corredores e tráfego, adequação ao futuro metrô de Salvador, e corredores para ônibus. Os demais R$ 600 milhões se destinarão a projetos novos nas áreas de saneamento, abastecimento de água, esgotamento sanitário e urbanismo.

Os secretários do governo baiano defenderam junto à ministra novos projetos e obras de construção de vias de acessibilidade ao estádio da Fonte Nova, que após a reforma, será uma grande arena esportiva, para onde convergirá grande fluxo de esportistas do Brasil e exterior, visando o ano de 2014. Conseqüentemente, serão necessárias medidas de adequação e inovação do sistema de transporte e acessibilidade em toda a Região Metropolitana de Salvador (RMS).

A resposta sobre quais os novos projetos e obras que serão realizados ficou para ser anunciada em nova reunião a ser marcada, possivelmente, para o início de 2009, no Palácio do Planalto. Na ocasião, segundo a secretária Eva Maria, serão informados quais os novos projetos que serão contemplados.

“Essa parceria em torno de projetos de infra-estrutura urbana e hídrica é uma demonstração dos governos do presidente Lula e do governador Jaques Wagner de que estamos fazendo o bom combate contra a crise com obras e investimentos necessários à nossa população, ao incentivo da economia baiana e, principalmente, à criação de mais empregos e renda”, concluiu a secretária Eva Maria.