A Polícia Civil, por meio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e unidades policiais da área, intensifica as investigações para localizar e prender outros integrantes da quadrilha de traficantes, responsável pelo assassinato do agende da Polícia Federal, Leonardo Maia Fonseca, na quarta-feira (4), na comunidade de Nova Divinéia, bairro do IAPI.

No final da tarde de quinta-feira (5), os policiais prenderam em flagrante no local, Adriano Silva Nunes, 21 anos, também membro do grupo, e recuperaram a pistola “Glock”, calibre 9m, que era usada pelo policial morto e pertencente à Polícia Federal.

Investigações indicam que Adriano é irmão de um outro traficante, apontado como um dos líderes da quadrilha. Inicialmente, ele nega ser integrante do grupo, mas parentes confirmaram seu envolvimento e até indicaram o local onde a arma estava escondida.

Adriano foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Os policiais continuam em diligências na área de Nova Divinéia. No dia do assassinato do agente federal, cinco integrantes da quadrilha morreram em confronto com os policiais. Todos foram acusados de disparar contra o policial.

De acordo com o delegado Arthur Gallas, diretor do DCCP, com base em investigações, em poucos dias novas prisões, relacionadas ao tráfico e a homicídios deverão ocorrer, além de apreensões de drogas e de armas de fogo.