Piscicultura será fortalecida na Chapada Diamantina

Aprimorar o desenvolvimento da piscicultura no território da Chapada Diamantina e melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares. Com esse propósito, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda), autarquia da Secretaria da Agricultura, realizará o primeiro Encontro Regional de Piscicultura da Chapada Diamantina no município de Utinga, às 8h desta terça-feira (22), no Centro de Formação de Agricultores Familiares (Centraf).

O objetivo é criar um grupo gestor capaz de administrar todos os elos da cadeia produtiva da piscicultura. Para isso, a secretaria conta com a Bahia Pesca e prefeituras municipais da Chapada. O evento ainda contará com a presença do superintendente na Bahia do Ministério da Pesca e Aquicultura, Marcelo Galo.

Participarão do encontro representantes e agricultores familiares dos municípios de Utinga, Ruy Barbosa, Macajuba, Andaraí, Itaetê, Marcionílio Souza, Iaçu, Tapiramutá, Mundo Novo, Boa Vista do Tupim e Bonito, além de representantes dos bancos do Brasil, do Nordeste e coordenadores dos projetos de piscicultura.

Gestão coletiva e participativa dos projetos, legislação e normas que regem a comercialização da piscicultura e o plano regional de desenvolvimento da piscicultura são alguns dos temas que serão abordados pelos palestrantes.

De acordo com o diretor de Pecuária da Ebda, Osvaldo Sant’Anna, é de extrema relevância criar um processo contínuo de discussões sobre o tema, já que a piscicultura baiana é uma realidade e se tornou uma das mais importantes atividades sustentáveis da agricultura familiar, originando, principalmente, renda para seus produtores.

Projeto regional

Durante o encontro será formalizado o Projeto Regional de Desenvolvimento da Piscicultura, que terá o papel fundamental de garantir os três elos da cadeia produtiva. “O agricultor precisa absorver as tecnologias para o cultivo do peixe, os municípios circunvizinhos devem interagir para melhor beneficiamento do pescado e integrar o processo de comercialização do pescado com um único selo que garanta a qualidade do produto”, disse Sant’Anna.

Vinte famílias serão beneficiadas com o projeto, e a meta é produzir aproximadamente 20 mil peixes da espécie Tilápia, gerando mais de um salário mínimo mensal por família.