LOCAL: Largo do Curuzu, s/nº, Liberdade.
DATA: 01.12.09 (terça-feira)
HORÁRIO: 8h30

O QUE É: inauguração da primeira etapa das obras de reforma e reestruturação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Curuzu.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

1ª ETAPA: compreende a reforma da estrutura física, aquisição de novos equipamentos e mobiliários e a contratação do serviço de laboratório de patologia clínica. O investimento total de R$ 664 mil beneficiará todo bairro de Liberdade e regiões circunvinhas. Brevemente deve ser autorizado o início das obras de ampliação da emergência e os serviços de apoio e leitos de observação na unidade. Em 57 anos de funcionamento, essa a primeira vez que a unidade passa por uma reforma.

REFORMA: compreende os serviços de pintura interna e externa; fechamento e climatização da área de recepção; instalação de novas portas de acesso ao pronto atendimento; confecção de tapetes e novas placas de sinalização; troca de portas de consultórios; revisão de esquadrias; instalação de novos ar-condicionados, tratamento de piso e colocação de barras de apoio nos banheiros.

EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS: foram adquiridos três monitores multiparamétrico, carro de emergência, um ventilador pulmonar eletrônico, quatros oxímetros de pulso, 13 novas camas hospitalares com mesas cabeceira e oito novos ar-condicionados.

LABORATÓRIO: o serviço funcionará 24h e terá resultado de exames emergenciais em torno de 3h, pela internet. Os demais exames sairão em três dias. Serão oito mil exames/mês, que vão melhorar a qualidade da assistência prestada, além de agilizar o tempo de espera dos resultados.

HOMENAGEM: como forma de reconhecer o legado deixado por Hilda Dias dos Santos, a Mãe Hilda Jitolu, conselheira e orientadora espiritual do bloco-afro Ilê Aiyê, a UPA do Curuzu agora leva seu nome.

MÃE HILDA: foi no terreiro comandado pela iyalorixá que aconteceram as primeiras atividades do Ilê Aiyê. Seu filho Vovô enfrentou a Bahia ditatorial e racista dos anos 70 para criar um bloco de negras e negros para desfilar no Carnaval. Mãe Hilda exerceu papel determinante para a existência e continuidade do Ilê, considerado referência quando se trata de afirmação de identidade negra no estado. Hoje o Ilê Aiyê, mais que um bloco carnavalesco, é uma entidade que busca valorizar e expandir a cultura afrobrasileira por meio de projetos culturais e educacionais.