A convite da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, Jorge Luiz de Souza Arraes fez, nesta quinta-feira (2), uma apresentação sobre o Porto Maravilha, projeto que está em execução na zona portuária da capital fluminense.

O secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles, abriu o evento falando do processo que deu origem ao Plano de Reabilitação Participativo do Centro Antigo de Salvador e fazendo um balanço sobre as ações em andamento. O Plano é resultado de uma parceria entre as três esferas governamentais – União, Estado e Município, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com ampla participação da sociedade civil e foi entregue oficialmente à população, no dia 10 de junho deste ano.

Com 14 proposições, os objetivos do Plano são preservar e valorizar o patrimônio cultural, impulsionar as atividades econômicas e culturais da região, além de propiciar condições de sustentabilidade para o Centro Antigo de Salvador (CAS) nas dimensões econômica, social, urbanística e ambiental. A meta de execução final do Plano é o ano de 2014, quando Salvador deve sediar alguns jogos da Copa do Mundo.

Arraes detalhou todos os estágios do Porto Maravilha, desde a elaboração, criação de leis específicas para dar andamento ao projeto, fazendo um balanço do que já está em execução. Além disso, foi traçado um paralelo, que apontou as semelhanças e diferenças entre os projetos de revitalização baiano e carioca. Após a apresentação, um debate foi iniciado, e os convidados puderam fazer perguntas sobre ambos os projetos.

Enquanto o Plano de Reablitação do CAS tem como característica marcante a participação popular nas tomadas de decisão, o Porto Maravilha destaca-se pela gestão e modelagem financeira, reconhecidamente bem-sucedida. Arraes acredita que a troca de informações vai otimizar as atividades dos dois projetos.